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Estabelecimento rural de cariz agropecuário, constituído por um conjunto de edifícios com funcionalidades diversas interagindo num todo. Da diacronia pertencente à Antiguidade Clássica (séc. I a V d. C.), existem três sectores: a pars urbana, a pars rustica e a pars frumentária. Os pavimentos em mosaico…
Ponte que apresenta sete arcos de altura e abertura desigual, que definem a fisionomia em cavalete que o tabuleiro possui. O mesmo tem guardas laterais. Esta ponte apresenta talhamares e sobre os pilares que enformam o arco central, dois olhais. Junto às margens os pilares estão reforçados, assumindo função de contrafortes de secção retangular. É conhecida comummente por Ponte Romana, todavia, os traços arquitetónicos que apresenta afastam essa probabilidade.
Monumento funerário do período Neolítico-Calcolítico apresenta uma câmara com seis esteios (blocos de pedra), embora originalmente fossem sete, faltando um a Sul. Do corredor, que se apresenta descentrado para Sul em relação à câmara, são visíveis 11 esteios (7 de um lado e 4 do outro).Encontra-se em razoável estado de conservação.
Monumento funerário do período Neolítico-Calcolítico.
Localiza-se a cerca de 350m a SW do Monte do Arrabujo, na margem direita da Ribeira de Assumar.
Apesar das grandes pedras de granito rosa que compunham o monumento terem sido parcialmente cortadas e reaproveitadas para outros fins, é bem visível a estrutura da câmara e corredor. A câmara possui ainda 7 esteios in situ, encontrando-se apenas o de cabeceira e o lateral esquerdo partidos. No interior encontra-se uma grande pedra pertencente à tampa, assim como um grande aglomerado de pedras resultante da limpeza dos terrenos envolventes para fins agrícolas.
O corredor é definido por 4 esteios, encontrando-se duas tampas que o cobriam caídas para o interior, uma junto à câmara e outra ainda parcialmente assente sobre o primeiro esteio a sul.
Encontra-se em razoável estado de conservação.
A anta da Serrinha localiza-se numa área aplanada, na confluência da Ribeira de Almuro com a Ribeira Grande, em posição isolada e com uma expressiva presença na paisagem. Este monumento megalítico é constituído por um câmara de planta poligonal, com três esteios de granito conservados in situ e vestígios de corredor (dois esteios do lado norte e dois esteios do lado sul). Na passagem da câmara para o corredor identifica-se uma grande laje com covinhas, que poderá corresponder à cobertura desta anta. No exterior identificam-se da mamoa, que se confundem com depósitos fluviais. Na área envolvente desta anta foram recolhidos materiais arqueológicos diversificados, como placas de xisto lisas e decoradas, instrumentos de pedra polida, percutores, mós e lâminas.
Referido por D. Fernando de Almeida ao descrever as ruinas romanas de torre de Palma, o pequeno monólito granítico, localizado junto à ribeira que lhe dá o nome, possui uma altura de 1,65m acima do solo, de forma cilindroide com a extremidade superior levemente arredondada e a face virada a poente mais aplanada. Aparentemente está deslocado da sua posição original, uma vez que é usado como marco de demarcação.
Ficha Geral do Megalitismo Alentejano no Concelho de Monforte
Mapa Geral do Megalitismo Alentejano no Concelho de Monforte