CM - Monforte

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MUNICÍPIO DE MONFORTE PROMOVE CENTRO DE INTERPRETAÇÃO DO PATRIMÓNIO IMATERIAL

MUNICÍPIO DE MONFORTE PROMOVE CENTRO DE INTERPRETAÇÃO DO PATRIMÓNIO IMATERIAL

No âmbito da elaboração do Programa Museológico denominado “Centro de Interpretação do Património Imaterial - António Sardinha, CIPI-AS”, incrementado pelo Município de Monforte, realizou-se durante uma aula de Museologia da Universidade Sénior de Monforte, no auditório do CEFUS (Centro de Educação, Formação e Universidade Sénior, em Monforte, uma sessão promovida e orientada por Sofia Lapa, responsável pelo projeto, durante a qual foi feita uma apresentação deste novo núcleo cultural municipal que tem como missão a pesquisa, a interpretação, a divulgação e a salvaguarda das manifestações culturais imateriais identitárias das comunidades das freguesias do Concelho, designadamente Assumar, Monforte, Santo Aleixo e Vaiamonte. Sofia Lapa informou que está concluída a fase que determinou os elementos necessários de apoio à implementação do referido Centro Interpretativo, concretamente à elaboração do projeto arquitetónico de requalificação do Edifício “Casa António Sardinha”, sito na Rua Dr. António Sardinha, composto por 2 pisos, bem como a definição, organização e montagem do diverso equipamento e mobiliário necessário ao funcionamento. Duas das propostas expositivas de referência (ou permanentes) do CIPI-AS relacionam-se diretamente com a história do edifício em que vai ficar instalado este núcleo. Referimo-nos à exposição sobre António Sousa Sardinha (1887-1925), o António de Monforte, que nasceu e viveu nesta casa, e à exposição intitulada Loja do Sr. Meira, estabelecimento comercial de António Joaquim Meira que, entre 1937 e 2001, esteve em funcionamento no piso térreo do edifício. Esta última exposição vai integrar o mobiliário original do antigo estabelecimento. “Mas para enriquecermos a museografia da Loja do Sr. Meira”, esclareceu a investigadora responsável, “será preciosa a participação de todos. Nesse sentido, lancei um apelo à colaboração dos alunos convidando-os a ceder pequenos objetos, (candeeiros e ou fogões a petróleo, calçado, tecidos, cachimbos de fumar tabaco, recipientes para levar o petróleo, dedais, carrinhos de linha… etc), fotografias antigas, cartazes de anúncios publicitários, ou outro material iconográfico como, por exemplo, embalagens de produtos, que remetam para as várias décadas em que esteve em funcionamento esta loja da vila de Monforte”. O Edifício Sede abrangerá uma zona de exposições de referência ou permanentes, que deverá contemplar a “Loja do Sr. Meira” e uma sala de “Poesia e da Música”, alusiva ao Poeta António Sardinha e ao Professor Huberto Maas, zona de exposições temporárias e espaços e equipamentos multiusos (espaço “Saber-Fazer”, criação de uma oficina de património imaterial; Cabina de audição e de gravação áudio; um gabinete de estudos). Para além das presenças do professor da disciplina, José Inácio Militão, alunos e do Coordenador da Universidade, Manuel Pedras, assistiram a esta sessão o edil monfortense, Gonçalo Lagem, e familiares descendentes de António Joaquim Meira e de personalidades de renome ligadas à cultura local.
published on 19 Mar
MONFORTE REFORÇOU NOTORIEDADE ENQUANTO DESTINO TURÍSTICO

MONFORTE REFORÇOU NOTORIEDADE ENQUANTO DESTINO TURÍSTICO

O Município de Monforte esteve presente, uma vez mais, na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), a maior feira de turismo do país e um dos mais relevantes a nível internacional, este ano na sua 35ª edição, organizada pela Fundação AIP, que decorreu, de 12 a 16 de março, na FIL (Feira Internacional de Lisboa), no Parque das Nações, em Lisboa. Para além do stand promocional do concelho, instalado no espaço ocupado pela Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, as regiões turísticas convidadas este ano, o Município promoveu ainda, no último dia do certame, uma animação musical com a Tuna da Universidade Sénior de Monforte que atuou das 14h00 às 14h30 perante dezenas de visitantes que ali se retiveram, aos quais se juntou o Presidente do Município, Gonçalo Lagem, acompanhado pelo Coordenador da Universidade, Manuel Pedras, o Vice-Presidente e Vereador do seu executivo, respetivamente Fernando Saião e Emídio Mata, os técnicos afetos ao Serviço Municipal de Turismo, Teresa Cunha, Rui Barradas e Ana Isa Rasquinho, e pelo Presidente e a Tesoureira da Junta de Freguesia de Monforte, Pedro Bagorro e Cláudia Rento. Em declarações, Gonçalo Lagem realçou a importância estratégica não só desta participação como também das anteriores afirmando que “estas oportunidades são efetivamente meios bastante eficazes para reforçar a notoriedade da marca Monforte enquanto destino turístico em crescente procura”.  
published on 18 Mar
MUNICÍPIO RECEBE LUNGO DROM

MUNICÍPIO RECEBE LUNGO DROM

No dia 25 de março, Monforte receberá o Lungo Drom (A Longa Viagem, em romanon), um Museu Itinerante que promove a reflexão sobre a história e cultura cigana, especialmente no Alto Alentejo. A coleção resulta de residências artísticas em Portalegre e inclui cinema de animação, peças radiofónicas, cerâmica, música, fotografia e dança, desconstruindo estereótipos e fomentando a aproximação entre comunidades. O projeto Lungo Drom é promovido pela UmColetivo - Associação Cultural e apoiado pela iniciativa PARTIS & Art for Change. De forma a enriquecer esta exposição e valorizar as tradições ciganas, no âmbito da atividade 14 “Ateliers Vida Ativa”, integrada no Eixo 4 – Desenvolvimento Social, Capacitação Comunitária e Intervenção em Contextos de Emergência Social e de Cenários de Exceção do CLDS-5G Monforte, estão a ser dinamizados ateliers com famílias ciganas. Nos dias 24 de fevereiro e 10 de março, a Operação Integração: Unidos Promovemos a Inclusão 5G Monforte (IUPI 5G Monforte) dinamizou, no Edifício Sociocultural, duas sessões do atelier com o tema “Ouvir e Contar”, contando com a participação do mediador Rui Salabarda e da atriz Cátia Terrinca. Esta atividade teve como principal objetivo enriquecer a exposição e valorizar as tradições ciganas, promovendo o seu reconhecimento e a sua preservação cultural, estimulando a imaginação vocal e a prática da narração de histórias, utilizando contos ciganos como meio para promover a partilha e transmissão de saberes ancestrais. Com uma abordagem inclusiva, participativa e sustentável, estes ateliers têm contribuído de forma significativa para o bem-estar da comunidade cigana, fortalecendo o seu sentido de identidade e promovendo a valorização das suas tradições culturais. A atividade visa, assim, reforçar o reconhecimento da herança cultural cigana e fomentar uma maior integração social.
published on 17 Mar
ALUNOS EXPLORAM PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO

ALUNOS EXPLORAM PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO

É com alguma regularidade que grupos de alunos, não só do Agrupamento de Escolas João Maria Carriço (Monforte), mas também oriundos de estabelecimentos de ensino de outros municípios, participam em visitas guiadas ao Património Arqueológico do concelho de Monforte. Estas visitas são preparadas e conduzidas pelo Serviço Municipal de Arqueologia de acordo com os objetivos dos temas abordados no currículo escolar dos alunos, especialmente nas áreas de História e Ciências, dando a conhecer percursos e monumentos distintos, entre os quais o Sítio Arqueológico da “villa romana de Torre de Palma” e a anta da Rabuje1. No sítio Arqueológico de Torre de Palma, a visita inicia-se no Centro Interpretativo, onde se faz uma abordagem geral à descoberta das ruínas e aos trabalhos arqueológicos aí desenvolvidos por várias equipas de investigadores entre 1948 e 2000, bem como aos materiais recolhidos no decurso desses trabalhos. Seguidamente faz-se uma explicação técnica em cada um dos espaços funcionais percorridos, designadamente a casa do proprietário, termas, dependências agrícolas, lagar e basílica paleo cristã. No final, os alunos são envolvidos em atividades interativas que servem para consolidar os conhecimentos adquiridos. O percurso até à anta da Rabuje1 tem início no monte do Moinho, seguindo durante 3,5km’s junto às margens da ribeira Grande e da ribeira do Assumar, voltando depois pelo mesmo caminho até ao ponto de partida. Esta anta faz parte de uma necrópole constituída por vários monumentos megalíticos com cerca de 6.000 anos, sendo este o que se encontra em melhor estado de conservação e com melhor acessibilidade. Este monumento encontra-se integrado num percurso pedestre mais longo designado “Rota das antas da Rabuje”. Aqui, os alunos apreendem conceitos relacionados com temas abrangidos pelo período da Pré-História (património megalítico e comunidades construtoras), rochas e minerais e paisagem.
published on 14 Mar
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