PATICO REGRESSA ÀS ORIGENS COM POESIA E PINTURA
Updated on 03/08/2023Francisco Alberto, de nome artístico Patico, voltou, uma vez mais, à sua terra natal, Monforte, no dia 9 de dezembro, desta feita para assinalar os 25 anos de criação artística, inaugurando uma exposição de obras de pintura da sua autoria, patente ao público até dia 6 de janeiro, na Galeria da antiga Capela, no CEFUS (Centro de Estudos, Formação e Universidade Sénior), onde, no auditório, se realizou também a sessão de lançamento do seu segundo livro, intitulado “Diálogos com (a) Terra – Pintura e Poesia”, editado, como foi o primeiro, pelo Município de Monforte.
Para além do artista/poeta, familiares e amigos, estiveram presentes o Presidente do Município, Gonçalo Lagem, e o Vice-Presidente e Vereadora, Fernando Saião e Mariana Mota.
Na sua intervenção Gonçalo Lagem reafirmou o que escrevera no prefácio, dizendo que “É para mim um verdadeiro privilégio escrever o prefácio do livro do Patico, «Diálogos com (a) Terra», sobretudo de um livro que descreve com o seu reconhecido talento, o que os muitos, jovens e menos jovens, viveram, sentem, são e defendem…. Mas não conseguem passar para o papel…. E se conseguissem…
Tenho a certeza que seria assim, desta forma, tão fiel, tão feliz e apaixonada, como se o voltássemos a viver, como que a regressar a um passado intenso, repleto de sonhos e aventuras, vivências e desafios, todas elas com um denominador comum: A nossa terra, Monforte.
Quis o destino, o amor e o exemplo que o Patico constitui, que Lagoa, no Algarve, recebesse uma família de 5, em que o ADN, todo ele, é monfortense. E a provar essa umbilical relação, estão os 3 inteirinhos meses das férias que o Francisco e a Filipa, religiosamente passam em casa dos avós. Já a Andreia, hoje uma mulher e com compromissos laborais, assim o fizera.
Para todos nós, a juntar à riqueza patrimonial da terra, sempre presente no livro, está também o vosso legado, o legado de amor e paixão identitária…. Também de saudosismos, tão legítimos, quanto justificados, nos monfortenses, pelos sons, cheiros e sabores, saberes e dizeres, dos lugares, das personagens e das personalidades, daquele tanto, que para nós foi…. E continua a ser tudo.
Emociono-me ao ler o Patico, porque ele diz o que eu senti, o que eu sinto…. E isso não está ao alcance de todos! O Patico encerra na perfeição estados de alma, porque encontra sempre nas diferentes manifestações artísticas o que todos, nós Monfortenses, sentimos e pensamos. E não o conseguimos escrever, nem descrever.