FUNCIONÁRIOS DA AUTARQUIA CELEBRAM NATAL EM UNIÃO
Atualizado em 08/04/2022Para além de um programa de atividades natalícias bastante diversificado que organiza e inicia com alguns dias de antecedência, a Câmara Municipal de Monforte presta ainda outras formas de colaboração aos organismos sediados ou com atividade na área do Município, entre os quais se destacam as IPSS’s, as Juntas de Freguesia, Escolas e Associações Culturais, Desportivas e Recreativas, contribuindo, assim, para dignificar ainda mais as festividades de Natal que se celebram por todo o Concelho num ambiente de união e fraternidade, não só pela população residente mas também pelos seus familiares e demais visitantes que aí se deslocam nesta época do ano.
Foi, então, na prossecução dos objetivos propostos no âmbito dessa cooperação que a autarquia, este ano, “delegou” na Associação Cultural, Desportiva e Social dos Trabalhadores do Município de Monforte, recentemente instituída, a organização da Festa de Natal dos seus funcionários e respetivas famílias, que se realizou no passado dia 18 de dezembro, determinando tolerância de ponto a partir das 12.00h. e colaborando através da disponibilização de todo o apoio logístico necessário (cedência de recursos materiais e humanos e instalações do Pavilhão Gimnodesportivo) e suportando os custos da respetiva faturação, transferindo para a Associação um subsídio extraordinário correspondente ao valor total, conforme foi aprovado, por unanimidade, em reunião do executivo. No entanto, a Câmara Municipal voltou a oferecer as tradicionais prendas aos filhos dos funcionários com menos de 12 anos e também o programa da animação (insufláveis, jogos, música…).
Este ano, o convívio juntou 350 participantes, incluindo as 88 crianças com direito à prenda, que, assim, usufruíram de mais uma ocasião para confraternizar.
O Presidente do Município, Gonçalo Lagem, dedicou parte da sua comunicação a questões primordiais relacionadas com a gestão autárquica deste último ano de mandato, começando por afirmar que “desde que existe poder local democrático e resultando das diretrizes impostas pela alteração à Lei das Finanças Locais, este ano foi manifestamente o mais difícil, em particular para as autarquias, sobretudo as do interior que, como nós, estão de mãos atadas, impedidas de concretizar certas obras estruturantes fundamentais para assegurar condições essenciais à qualidade de vida das pessoas”.
“Apesar de tudo”, continuou o edil, “os serviços municipais, no âmbito das suas competências, têm conseguido responder com a devida eficiência às necessidades dos munícipes. Afinal, são os funcionários destas autarquias que, muitas vezes, mais sentem os efeitos destes constrangimentos. Sentem quando, por exemplo, há atraso no fornecimento de alguns materiais ou se debatem com a falta de outros consumíveis indispensáveis no exercício das funções que exercem. Estas situações têm sido extraordinariamente dramáticas… obrigando o executivo a ocupar-se quase exclusivamente com as contas de forma a que estas dificuldades não se repercutissem no quotidiano da comunidade do nosso Concelho. E isso só foi possível à custa dos sacrifícios empreendidos pelos próprios funcionários. Foi possível continuarmos a apresentar obra feita e suportarmos os diversos apoios aos organismos públicos e privados com os quais temos mantido relações institucionais bastante construtivas. Alargámos essa cooperação a novas cinco coletividades, entre as quais quero destacar a criação da Associação dos Trabalhadores do Município, desejando que todos os funcionários, sem exceção, abracem este projeto com a melhor consideração, porque as circunstâncias impõem que se fortaleça a união entre todos”.
Gonçalo Lagem esclareceu, ainda, que “para além de diminuirmos a despesa, aumentámos a receita municipal sem sacrificar mais os nossos munícipes, embora tenhamos sido legalmente obrigados a atualizar as tarifas do consumo de água, que deveriam ter sofrido um aumento gradual desde 2009. Adotámos, então, valores de referência mínimos, evitando retenções na subvenção geral determinada a partir do Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF). Em contrapartida valorizámos sobremaneira o património municipal edificado, regularizando situações que se deixaram arrastar. Assinámos com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) o acordo de transferência para a Câmara Municipal dos 57 fogos que constituem o parque habitacional existente no Concelho e que era detido por esse Instituto. O desejável seria que todas as autarquias tivessem mais verbas, mas fomos a única autarquia do distrito que viu aumentar o orçamento para 2016, contando com mais 800 mil euros nas contas. Mas é a vocês, que deram o vosso contributo para que estes resultados fossem alcançados, que quero agradecer! Felicito-vos!”