MUNICÍPIO DE MONFORTE DESTACADO PELA SIC
Atualizado em 08/04/2022O Município de Monforte foi um dos seis escolhidos para integrar um projeto-piloto lançado pela Associação Dignitude, uma instituição particular de solidariedade social, que nasceu da parceria entre o setor social (Cáritas Portuguesa e Plataforma Saúde em Diálogo) e o setor da saúde (Associação Nacional das Farmácias e Apifarma – Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica) e que é responsável pelo desenvolvimento, operacionalização e gestão do “Programa Abem – Rede Solidária do Medicamento”, o primeiro programa solidário dinamizado por essa instituição.
Este Programa tem por objetivo garantir o acesso ao medicamento por parte de qualquer cidadão que, em Portugal, se encontre numa situação de carência económica que o impossibilite de adquirir os medicamentos comparticipados que lhe sejam prescritos por receita médica.
Na reunião de Câmara Municipal, de 7 de setembro do ano transato, foi, então, aprovada a proposta para celebração de um protocolo entre a autarquia e a Dignitude pelo qual ficaram definidas as formas de cooperação.
No terreno há cerca de um ano, o Abem já está a dar medicamentos a 2.500 pessoas em todo o país, entre as quais se contam 337 beneficiários residentes no Concelho de Monforte.
Os resultados desta missão de solidariedade social não têm passado despercebidos, sobretudo junto dos órgãos da comunicação social que, entretanto, têm vindo a dedicar-lhes grande atenção.
Desta vez foi a SIC a interessar-se, enviando a Monforte a jornalista Dulce Salzedas e o repórter de imagem João Venda onde realizaram um trabalho sobre o Abem que foi transmitido na rubrica “Reportagem Especial” do Jornal da Noite do dia 26 de maio.
A reportagem, com cerca de 13 minutos, acabou por focar-se nos efeitos produzidos junto dos beneficiários monfortenses realçando o papel que a Câmara Municipal desempenha o que levou o Presidente do Município, Gonçalo Lagem, a congratular-se por esse reconhecimento público, embora, afirmou, “por muito que me sinta agradado quando ouço ou vejo o nome de Monforte associado a este género de causas, não gostaria que alguém pensasse que estou a querer assumir protagonismos próprios. Os medicamentos influenciam diretamente a qualidade de vida das pessoas e nalguns casos são mesmo vitais. Portanto só posso estar grato. Mas este trabalho não é só meu! É de todos os funcionários afetos aos serviços municipais que, de uma forma ou de outra, têm contribuído para que esta ajuda chegue a mais pessoas”.
“No entanto”, continuou o autarca, ”se, em cada cinco portugueses, um não consegue adquirir os medicamentos que lhe são prescritos, então o nosso objetivo não pode passar por reduzir este número, tem que ser para o eliminar!”.