SESSÃO DE ESCLARECIMENTO SOBRE LAR DE IDOSOS DE SANTO ALEIXO

O Presidente da Câmara Municipal de Monforte, Gonçalo Lagem, Fernando Saião e Mariana Mota, respetivamente Vice-Presidente e Vereadora do seu Executivo, deslocaram-se a Santo Aleixo, uma das Freguesias do Concelho, onde foram

recebidos por António Bagorro, Presidente da referida Junta de Freguesia e membro do Conselho Fiscal do Centro Social e Paroquial de Santo Aleixo, e por Adélio Sardinha e João Manuel Sousa, o Vice-Presidente e o Secretário da Direção dessa Instituição Particular de Solidariedade Social.

Este encontro, que juntou dezenas de populares, teve lugar a partir das 18 horas do passado dia 7 de fevereiro, no Salão do Centro Cultural de Santo Aleixo, e decorreu no seguimento do chumbo da candidatura para a construção do Lar de Idosos dessa Freguesia, apresentada pelo anterior executivo camarário, e serviu para que fosse feito um ponto da situação sobre as alterações que o atual executivo pretende introduzir numa próxima recandidatura de modo a viabilizar definitivamente a sua rápida execução.

Segundo esclareceu, então, Gonçalo Lagem, “esta reprovação ao pedido de financiamento para a obra de construção do Lar não nos apanhou de surpresa, pois, verificando-se que o valor total do orçamento previsto, de 2.400.000€, não cumpria os valores de referência estipulados por cada utente neste género de projetos e que o montante máximo da comparticipação de Fundos Comunitários é de 750.000€, compreende-se que, face a esta discrepância de custos, ninguém estaria à espera que, na situação financeira difícil que enfrentamos, as respetivas entidades competentes aprovassem um empreendimento que não oferecia quaisquer garantias de vir a ser realizado. O Concurso para Adjudicação da empreitada para construção do Lar ficaria deserto ou a obra poderia ser abandonada a meio devido à falta de verbas”.

“Assim”, e conforme declarou ainda o Presidente do Município de Monforte, “já estamos a trabalhar numa recandidatura, totalmente reformulada. Estamos a redimensionar o projeto para um número de utentes que se situe entre os 30 e 35, ou seja, o mínimo estabelecido para viabilizar economicamente estes equipamentos de resposta social, tornando exequível, também, os acordos que tenham que ser estabelecidos com a Segurança Social. Poderemos, aliás, abandonar o processo de expropriação do terreno, o que levará a poupar 74.000€ referentes à sua aquisição, porque dispomos de um terreno municipal, situado ao fundo da Rua das Piçarras, que, de acordo com o Plano de Urbanização, está classificado como zona de equipamentos destinada a esses investimentos de interesse público e que, portanto, contrariamente ao que vinha sendo argumentado, reúne todas as condições para receber este Lar”.

Refira-se, por último, que a presença dos representantes do Centro Social e Paroquial de Santo Aleixo nesta sessão de esclarecimento se explica porque, embora seja a Câmara Municipal de Monforte a candidatar o projeto para construção do Lar, será essa IPSS a assegurar o seu funcionamento de acordo com os termos definidos em Protocolo de Cooperação.