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Este percurso caracteriza-se pelo seu perfil quase plano e pela frequente travessia de cursos de água, características que o tornam fácil e fresco. Logo no início, a Ponte Romana promove o atravessamento da Ribeira Grande.O montado é denso e constituído por azinheiras de grande porte. Seguindo na margem direita da Ribeira do Cubo encontramos a Fonte do Cubo e a Ponte do Cubo, esta de origem incerta.Mudamos de margem e adiante encontramos as ruínas do Moinho do Cubo. Invertemos o sentido da progressão e vamos ao encontro da Ribeira do Freixo, que atravessamos antes de ela se juntar à Ribeira Grande. As galerias ribeirinhas são frondosas e densas.Rumamos a nordeste até ao ponto onde foi implantada a denominada Ponte Velha. Aqui iniciamos o regresso seguindo ao longo da margem direita da Ribeira Grande, que atravessamos por ponte rodoviária integrada num troço abandonado da EN18 e, daí até ao final, o percurso desenvolve-se ao longo de terrenos agrícolas e olivais.
Natureza: cursos de água que atravessam um montado de azinho bem desenvolvido e com vegetação arbustiva variada (pilriteiros (Crataegus monogyna), ulmeiros (Ulmus minor), gilbardeira (Ruscus aculeatus), trovisco (Daphne gnidium) e aderno-bastardo (Rhamnus alaternus)). Mata ribeirinha densa e rica. Presença da lontra (Lutra lutra) e da gineta (Genetta genetta).
Património: centro histórico de Monforte.
Artesanato: trabalhos de arte pastoril em madeira, chifre, cortiça, pele e couro.
Gastronomia: açorda de coentros ou de poejos; sopa de batata com beldroegas; ensopado e assado de borrego. Doçaria (bolos fintos (Páscoa), mexericos e nogado (Natal), charutos de Vaiamonte, toucinho rançoso de Monforte). Enchidos de porco preto; queijo Nisa (DOP).
Ponte Romana sobre a Ribeira Grande:
Imóvel de Interesse Público, crê-se que a sua edificação esteja algures entre os séculos II e IV. Documentação de 1321 localiza uma vinha do Cabido da Sé de Évora ‘a par da ponte no caminho que vai de Monforte pera a vide’. No vetusto ‘Itinerário Antonino’, mapa das vias e estradas do Império Romano (séc. III), surge a primeira referência, incerta entre Mérida e Lisboa. Edificada em alvenaria de granito, contemplam-se nos seus 63m de comprimento seis arcos de volta perfeita em decrescendo dimensional do centro para as margens; onde se escondem, porventura de assoreamentos e reconstruções várias, outros seis de um total de doze mencionados em Memórias Paroquiais de 1758.
Ponte, Fonte e Azenha do Cubo:
Ponte com dois arcos e tabuleiro com perfil em cavalete, conserva guardas laterais em alguns troços, possui 15, 50 m de comprimento e 2,15 de altura. O tabuleiro encontra-se totalmente danificado. A data de construção é indefinida, sendo que devido aos traços arquitetónicos que apresenta será provavelmente de origem medieval/moderna.
Ponte Velha:
Esta ponte localiza-se sobre a Ribeira Grande ou de Monforte, cerca de 3 Km a nordeste da vila nas imediações do troço do IP2 entre Monforte e Portalegre. É construída em alvenaria de pedra possui três arcos de diferentes dimensões. A primeira referência escrita que conhecemos desta ponte data do ano de 1758, surgindo no texto da descrição da Ribeira Grande no contexto do documento denominado “Memórias Paroquiais da Vila e Termo de Monforte”.
De acordo com esta fonte manuscrita, esta ponte no século XVIII servia as pessoas que se deslocavam entre Monforte e a cidade de Portalegre, principalmente durante o Inverno quando a ribeira enchia, aumentando o seu caudal.
Ponte Antiga da EN18
Mesa Interpretativa
Esta ZPE abrange os concelhos de Monforte e Fronteira, ocupando uma área de 1887,25 ha. Predominam as pastagens em regime extensivo e as zonas cerealíferas extensivas e semi-intensivas. Também ocorrem alguns olivais tradicionais de pequena dimensão e montados de azinho disperso, com pastagens e cereal no sub-coberto. Esta área foi estabelecida com o objetivo de favorecer a conservação das aves estepárias, principalmente a abetarda (Otis tarda) e o sisão (Tetrax tetrax), que ocorrem como nidificantes. Destaca-se ainda a presença de outras espécies de aves de interesse para a conservação como o milhafre-real (Milvus milvus), o tartaranhão-caçador (Circus pygargus), o peneireiro-cinzento (Elanus caeruleus), a calhandra-real.
Câmara Municipal de Monforte: +351 245 578 060
Posto Municipal de Turismo: +351 245 578 067
SOS Emergência: 112
SOS Floresta: 117
Centro de Saúde: +351 245 578 210
Informações anti-venenos: +351 217 950 143
GNR: +351 245 573 220
Bombeiros Voluntários: +351 245 573 420
Junta de Freguesia de Monforte: + 351 245 578 200
O percurso pode ser efetuado em qualquer época do ano, tendo os seus utilizadores que tomar algumas precauções com as elevadas temperaturas que se podem fazer sentir durante o verão e ao piso enlameado ou mesmo coberto de água durante o inverno ou nos períodos de maior precipitação. A travessia de algumas linhas de água poderá estar condicionada em alguns períodos do ano.
Siga apenas pelo trilho sinalizado. / Respeite a propriedade privada. / Evite fazer ruídos desnecessários. / Observe a fauna à distância. / Não danifique nem recolha amostras de plantas ou rochas. / Não deixe lixo ou outros vestígios da sua passagem. / Não faça lume e tenha cuidado com as beatas dos cigarros. / Seja afável com os habitantes locais. / Cuidado com o gado. Embora manso, não gosta da aproximação de estranhos às suas crias. / Deixe as cancelas como as encontrou. Se estiverem fechadas, confirme que ficam bem fechadas.