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É o coração do Centro Histórico da vila. Apresenta a forma de um retângulo, ornamentada com calçada portuguesa, tem ao centro uma fonte de mármore, construída em 1903. Ao fundo ergue-se o atual edifício setecentista dos Paços do Concelho de Monforte, o epicentro de evolução político – administrativa deste concelho ao longo dos séculos.
Rodeado de edifícios de grande volumetria. Fica fronteiro à atual Biblioteca Municipal que ocupa uma das alas do edifício que foi outrora o Convento do “Bom Jesus” da Vila de Monforte (de freiras franciscanas). Fundado em 1520 pelo Padre Fernão Zebreiro Moutoso, aumentou as suas instalações ao longo do Século XVIII, extinto em 1862 e vendido ao Marquês da Praia e de Monforte, em finais do Século XIX.
Terreiro do Castelo – constitui o que resta da parte do castelo da grande fortaleza militar mandada construir pelo Rei D. Dinis em 1309, da qual ainda podemos observar diversos panos da muralha primitiva. Do terreiro do Castelo podemos observar o núcleo religioso com as suas três igrejas: Nossa Senhora da Conceição, Igreja de São João e Igreja do Calvário.
Vista panorâmica sobre a vila, de onde, para além do casario da vila de Monforte e do pano de muralhas medieval, podemos observar a belíssima paisagem que a vasta planície nos proporciona.
Esta encontra-se adoçada à Igreja matriz, construída provavelmente durante o século XVIII. É um espaço com cerca de quatro metros quadrados de área e as paredes interiores estão revestidas de crânios e ossos longos, cuja proveniência é incerta. Na sua frontaria encontra-se a porta que tem uma grade de ferro para que os visitantes possam ver o seu interior e, depositarem esmolas com a finalidade de sufragarem as almas ao purgatório.
Denominada anteriormente de Santa Maria da Graça foi construída no séc. XIII, veio a sofrer alterações no séc. XVIII, conferindo-lhe a atual traça. De planta retangular constituída por capela mor, corpo central de uma só nave e coro alto apoiado em arco de volta perfeita. De fachada simples com porta e janelão, detém duas lápides de mármore alusivas à visita da imagem original de Nossa Senhora de Fátima a Monforte.
O Posto de Turismo está instalado no edifício da Galeria Municipal, onde existe uma exposição permanente e venda de produtos tradicionais. Responde anualmente a milhares de solicitações e visa promover os recursos turísticos do Concelho.
Ao cimo da Rua Dr. José Frederico Laranjo, mais conhecida por Rua do Arco, do lado direito, encontramos a casa onde nasceu António Maria de Sousa Sardinha, a 9 de Setembro de 1887. Foi deputado, crítico literário, historiador, poeta, ensaísta, jornalista, pertencendo ao movimento político do Integralista Lusitano.
A Torre do Relógio integrada na muralha, junto à porta d`Évora, a poente, é uma das quatro portas do castelo medieval. Esta torre, de construção quadrangular é formada por dois corpos, uma simples pirâmide e quatro pináculos de idêntica forma. Durante o século XVIII, altura em sofreu profunda remodelação, na qual se colocou um novo relógio, passou a ser conhecida por porta do relógio.
Capela Senhor dos Passos – (séc. XVII) – está situada na Rua do mesmo nome, de pequena dimensão, e possui um só altar. É revestida a azulejos azuis e brancos de desenho avulso e, a meio das paredes, possui seis painéis alusivos à “Paixão de Cristo”. No seu exterior, possui uma porta formada por um arco de volta redonda, apoiado sobre duas colunas quadradas com capitéis toscanos. No alto, conta com uma torre sineira simples.
A área que circunda esta Igreja, é considerada de grande valor pelo casario e recantos fora do vulgar. Este largo, já fora do pano de muralhas do castelo foi na época medieval local do mercado, alguns dos produtos eram medidos diretamente nas Unidades de medida existente numa das colunas de granito da galilé da Igreja.
De invocação a Santa Maria Madalena (séc. XIII, remodelada no séc. XVII) – de planta retangular, composta por capela e uma única nave com duas capelas laterais, apresenta elementos decorativos de várias épocas, tais como frescos, colunas em granito esculpidas e estuques.
Onde outrora se rezava a São Pedro, hoje se aplaude o teatro. A antiga igreja de Monforte, erguida no século XVI, transformou-se em palco de arte e cultura. Apenas os cunhais de cantaria, a fachada e a torre testemunham o passado religioso do edifício. A SOFIMO, fundada em 1927, é a responsável por animar o espaço com as suas peças teatrais e musicais.
Localizada na antiga Rua das Flores (atual Rua Humberto Máas), existem fortes possibilidades de ao longo dos séculos XIV e XV, ter sido a Casa do Rabi de nove famílias judaicas que viviam em Monforte, todas associadas a profissões artesanais (tecelões, sapateiros, ferradores e alfaiate), reconhecidos por D. Afonso, entre 1441 e 1442. Durante os séculos XVI e XVII, desaparecem as informações sobre esta habitação. Na primeira parte do século XVIII, foi construído todo o primeiro piso e a escadaria de acesso, conferindo-lhe uma imagem de palacete, de tal modo que no interrogatório de 1756, surge como “edifício nobre” sem muito danos e habitada pelo Capitão Ambrósio Pinheiro da Silveira. A partir dos anos 20 do século XX a posse desta habitação passa a pertencer a uma família da pequena burguesia local, a qual por casamento se uniu a uma família de Pampilhosa da Serra, passando de pai para seus herdeiros. A partir dos anos 80 do pretérito século, esta habitação entrou em decadência e desleixo com a consequente degradação interior e exterior. Recentemente, o Município de Monforte, recuperou este icónico edifício do barroco popular alentejano, com os seus excelentes trabalhos de massa em estuque, e a sua esplêndida platibanda do piso superior.
Centro Temático sobre a Rainha Santa Isabel, a partir da remontagem do revestimento azulejar da antiga igreja do Convento do Bom Jesus de Monforte.
O espólio é constituído por azulejos originalmente organizados em painéis figurativos alusivos à vida e milagres da Rainha Santa Isabel e a milagres de S. Francisco e em painéis não figurativos, com motivos seriados e figurações repetidas.
São 16 os painéis figurativos, de grandes dimensões, compostos por cerca de 16.000 azulejos, distribuídos pelas duas paredes laterais e pela parede do fundo da nave central da igreja, dos quais 13 abordam a temática isabelina.
A primeira referência conhecida encontra-se numa planta de arrumamentos de finais do século XIX.
O local onde se situa era conhecido por Coutos de Monforte.
De planta circular e cobertura em cúpula triangular com a existência de uma chaminé circular.
O Município de Monforte em conjunto com a ACRA – Associação de Criadores do Rafeiro Alentejano e com a ACSA -Associação do Cão da Serra de Aires têm vindo a desenvolver um programa de preservação e melhoramento das raças.