MUNICÍPIO DE MONFORTE EDITA OBRAS DE AUTORES DO CONCELHO

“Alentejo adentro” é o título da última obra de poesia de Aldina Cortes Gaspar e a segunda a ser editada pela Câmara Municipal de Monforte, juntando-se à vasta coleção de publicações com chancela dessa autarquia, entre as quais se encontram diferentes géneros literários, incluindo diversos ensaios sobre matérias relacionadas com o Património do Concelho nas suas variadas vertentes. Portanto, todas têm em comum a ligação que os seus autores mantêm, ou mantinham, com o quotidiano monfortense, um outro aspeto que, para além do valor que estas obras têm representado para a valorização e divulgação desse Património, tem sido considerado pela autarquia quando decide editá-las.

A sessão de lançamento decorreu, no passado dia 31 de maio, na Sala Polivalente da Biblioteca Municipal, em Monforte, e contou com a presença de dezenas de interessados, amigos e convidados e, na mesa de honra, acompanhando a autora, ficou o Presidente do Município, Gonçalo Lagem, a Vereadora, Mariana Mota, Rosa Duarte e Ju Laranjeira, amigas da autora e também escritoras convidadas a falar sobre a obra e a declamar alguns poemas, seguindo-se uma encenação que recriou o tradicional “desafio/despique alentejano entre poetas” e na qual participou também a própria autora. Antecedendo a sessão de autógrafos e os cumprimentos à autora, assistiu-se a uma atuação do Grupo de Cantares “Seara Jovem”, da Sociedade Filarmónica Monfortense “Os Encarnados”.

Na sua intervenção, Gonçalo Lagem felicitou Aldina Cortes Gaspar, reconhecendo que esta poetisa de Santo Aleixo, uma das freguesias do Concelho, muito tem dado à sua Terra, não só através da poesia que tem querido partilhar, mas também pela disponibilidade que tem tido em colaborar em muitas iniciativas que têm elevado o nome dos Santoaleixenses.

O Presidente da Câmara Municipal de Monforte mostrou-se bastante orgulhoso ao constatar que o Concelho é rico em pessoas talentosas que intervêm nas mais diversificadas áreas e, neste caso, em particular, realçou, segundo afirmou, “a excelente qualidade do livro e o rigor e a exigência da escrita, ou não fosse a autora professora”.