LAÇO AZUL HUMANO PARA COMBATER MAUS-TRATOS NA INFÂNCIA
Atualizado em 30/06/2022No âmbito da Campanha de 2022 do Mês de Prevenção dos Maus-Tratos na Infância, que decorreu durante o mês de abril, a Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens (CNPDPCJ) convidou todas as Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) do país, nas respetivas zonas de intervenção, para participarem nesta iniciativa nacional organizando diferentes ações de sensibilização para a problemática em questão com o principal objetivo de envolver entidades públicas e, ou, privadas e as populações locais, suscitando-lhes interesse pela função de agentes ativos que podem e devem assumir no combate a este flagelo social, pois qualquer criança ou jovem pode ser vítima de violência, física, psicológica ou sexual, presencialmente ou através de meios online, independentemente da sua idade, sexo ou estatuto socioeconómico.
Em Monforte, a CPCJ, envolvendo os organismos que integram as suas comissões, realçando-se a parceria estabelecida com o Município e a GNR locais e contando com a colaboração de outros organismos, designadamente o Agrupamento de Escolas do Concelho e a USM (Universidade Sénior de Monforte), preparou um programa de atividades de entre as quais destacamos a iluminação a azul, durante todo o mês de abril, da frontaria do edifício dos Paços do Concelho, localizado na Praça da República, o ponto mais central e frequentado da Vila e, à semelhança dos anos anteriores, a Campanha foi encerrada no dia 29, no Estádio Municipal “Dinis Serrano”, com a construção de um Laço Azul Humano.
O azul é a cor associada à Prevenção dos Maus-Tratos na Infância porque, em 1989, uma mulher norte americana (Bonnie Finney) atou uma fita azul na antena do automóvel, em homenagem ao seu neto, vítima mortal de maus-tratos. Este gesto transformou-se numa campanha que se expandiu mundialmente e, atualmente, muitos países usam fitas azuis, durante o mês de abril, em memória das crianças que morreram ou são vítimas de abuso ou negligência.
Em Portugal, “Serei o que me deres… que seja amor” é o slogan criado pela Comissão Nacional.