BALÕES DE AR-QUENTE PROMOVEM RIQUEZAS DA REGIÃO
Atualizado em 08/04/2022A operacionalidade de mecanismos especialmente concebidos para produzir medidas que contribuam para valorizar e promover os recursos turísticos das regiões constitui uma das principais estratégias usadas pela generalidade dos Municípios portugueses e demais organismos com atuação nessa área de modo a fazer aumentar o número de visitantes e, daí, conseguir estimular diferentes empreendimentos, públicos e privados, que se repercutam nos respetivos índices de desenvolvimento desses territórios.
De entre as autarquias que mais intercedem para captar certos investimentos, encontra-se a Câmara Municipal de Monforte enquanto agente local que tem logrado imprimir essa dinâmica.
“Portanto”, afirmou em declarações Gonçalo Lagem, o Presidente do referido Município, “quaisquer iniciativas cujos objetivos convirjam para esse propósito têm merecido invariavelmente da parte deste executivo não só o atendimento a que no âmbito das suas competências está obrigado mas, em muitos casos, um interesse acrescido para, conforme já se verificou, garantir que determinadas intenções de investimento não fujam para outras zonas”.
“Por isso”, continuou o autarca, “quando a Associação Alentejo sem Fronteiras – Clube de Balonismo, a responsável pela 20ª Edição do Festival Internacional de Balões de Ar-Quente, que se realizou entre os dias 7 e 12 de novembro nos Municípios de Fronteira, Elvas, Alter do Chão, Ponte de Sor e Monforte, voltou a solicitar o nosso apoio, não lhe fechámos a porta. Analisámos a proposta e, de acordo com as nossas capacidades, tanto financeiras como relativamente à disponibilização de outros meios, formalizámos, então, um protocolo vantajoso para ambos. Lamentavelmente, este ano, as condições climáticas adversas impossibilitaram a realização dos voos previstos para o dia 9, em Monforte”.
No entanto, e embora o programa tenha terminado no dia 12, os responsáveis pela organização, de maneira a recompensar os portadores de vouchers que “ficaram em terra”, sobretudo aqueles que os adquiriram à Associação dos Bombeiros Voluntários de Monforte, decidiram proporcionar na manhã do dia 13, domingo, um voo excecional, no qual colaboraram 5 pilotos que não se importaram de adiar o regresso às suas casas.
Refira-se que, quando foram cancelados os voos do dia 9 e os responsáveis pela Associação dos Bombeiros Voluntários de Monforte quiseram devolver a quantia de 20,00€, correspondente a cada voucher adquirido, houve quem não aceitasse, oferecendo esse valor como donativo à Corporação, mesmo não sabendo, ainda, que poderiam vir a voar no domingo.
Por outro lado, no dia 9, nem tudo se perdeu, pois alguns balonistas e respetivos acompanhantes usufruíram de um programa alternativo organizado pela Câmara Municipal que consistiu na preparação de visitas guiadas a vários pontos de maior interesse turístico e participaram num almoço/convívio igualmente oferecido pela autarquia. E, apesar das contrariedades, foram muitos os visitantes recebidos em Monforte nesse dia, tanto de manhã como à tarde, o que deixou o Presidente do Município em parte conformado, pois um dos principais objetivos do apoio prestado ao evento é precisamente esse, o que contribui bastante para promover e valorizar o Concelho.
Com uma delegação internacional muito extensa – com a participação de países como Espanha, França, Holanda, Bélgica, Inglaterra e Luxemburgo – o festival foi organizado pela Publibalão, empresa pioneira do balonismo em Portugal, em parceria com a Associação Alentejo sem Fronteiras – Clube de Balonismo.
Segundo informação veiculada pela organização, “o 20º aniversário do festival foi celebrado associando-o a causas solidárias.
Com a ASBIHP – Associação Spina Bífida e Hidrocefalia de Portugal lançámos a campanha T-shirt Solidária de forma a angariar fundos, cujos lucros reverteram para projetos em curso. Com a compra da t-shirt a organização ofereceu 1 Voucher Individual de Voo. O valor de cada t-shirt era de 49,90€.
Foi também decidido apoiar os Bombeiros Voluntários dos municípios anfitriões, oferecendo vouchers de voo que as corporações de bombeiros distribuíram, angariando fundos que tanta falta lhes fazem. Recordemos o que foi este Verão e o quanto devemos a estes heróis”.