ESCOLAS RECEBEM 66 BOLAS CEDIDAS PELA FIFA
Atualizado em 17/05/2023O Presidente da Direção da Associação de Futebol de Portalegre (AFP), Daniel Pina, deslocou-se a Monforte, no dia 16 de maio, onde, na Escola Sede do Agrupamento de Escolas João Maria Carriço, foi recebido pelo Presidente do Município, Gonçalo Lagem, e pelo Vice-Presidente e Vereador, Fernando Saião e Emídio Mata respetivamente, pela Dirigente da Unidade Orgânica de Educação e Gestão do Parque Escolar, Vera Pegacha, o Técnico Municipal de Desporto, Vítor Carreiras, e pela, Subdiretora do Agrupamento, Anabela Durão.
Este encontro decorreu no âmbito do projeto-piloto “Bola Mágica” e serviu para assinalar a entrega de um total de 66 bolas cedidas pela FIFA que foram distribuídas equitativamente pelas Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico de Monforte, de Santo Aleixo e pelo Município.
Refira-se que o Município e o Agrupamento de Escolas de Monforte, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a Associação de Futebol de Portalegre (AFP) estabeleceram uma parceria para adesão ao projeto “Bola Mágica” que ficou definida através da celebração de um Protocolo de Cooperação.
A “Bola Mágica” é um projeto-piloto da FPF, no âmbito do plano Futebol 2030, que envolve 44 escolas de todo o país, contemplando mais de 1.600 crianças do 1º ciclo do ensino básico e cujo objetivo principal é que no próximo ano letivo o mesmo esteja disseminado por todo o continente e ilhas.
O projeto desenvolve-se no horário das Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) e Componente de Apoio à Família (CAF), consoante a escola, e arrancou com 24 pilotos abrangendo todos os diferentes distritos/regiões do país.
Em causa está a oferta estruturada de sessões lúdicas de atividade física desportiva de uma hora (12 sessões no caso das AEC e 24 no caso das CAF) que têm a bola como elemento fundamental, sendo que todo o material necessário à sua implementação foi disponibilizado pela FPF (bolas multiatividades, bolas de ténis, bolas de praia, cordas, arcos, coletes e cones).
O nome “Bola Mágica” vem do facto de a bola multiatividades, utilizada nas sessões, permitir jogar com os pés e com as mãos, garantindo que o projeto não se restringe ao futebol, evitando desta forma que as crianças se especializem desde cedo numa só modalidade.
O projeto e respetivas sessões foram pensados por uma equipa multidisciplinar composta por três professores da FPF e por dois elementos externos, apoiados ainda por um Conselho Consultivo e um Conselho Multidisciplinar que integra a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), a Direção-Geral da Saúde (DGS), a Direção-Geral da Educação (DGE) e a Secretaria de Estado do Desporto e da Juventude. Foram também ouvidos vários especialistas das áreas da Psicologia, Pedopedagogia e Educação Física.
Uma equipa irá analisar o impacto do projeto na saúde das crianças, na qual estão envolvidas 15 instituições de Ensino Superior, responsáveis por realizar testes de competência motora nos grupos piloto e controlo, antes e depois do projeto, através de uma bateria de testes chamada “Motor Competence Assessment”.